Imagem, metrópole e as fronteiras do efêmero
II Colóquio Internacional Fronteiras Geopolíticas e Geoartísticas
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências
Universidade Federal da Bahia
07 de outubro de 2014
Local: Auditório do Pavilhão Glauber Rocha - PAF III, UFBA
Horario: de 19:00 às 22:00h
Coordenação: Joaquim Viana
Coordenação: Joaquim Viana
O grupo RETINA.INTERNATIONAL (Recherches Esthétiques et Théorétiques sur les Images Nouvelles & Anciennes ), em parceria com o grupo TR.OPUS ( Grupo de Pesquisa em Cidades e Territórios ) promoverá, no dia 07 de Outubro de 2014, o II Colóquio Internacional Fronteiras Geopolíticas e Geoartísticas – « Imagem, metrópole e as fronteiras do efêmero ». Esse colóquio faz parte da programação de um projeto denominado FRONTIÈRES (2012-2016), sob a coordenação do professor François Soulages, da Université Paris 8, que desenvolve uma série de encontros (França, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Turquia, Hungria, Japão, Espanha, Romênia, Bulgária) que problematizam as fronteiras contemporâneas em diversos campos de saber. A diversidade, a pluralidade, a interdisciplinaridade e a interculturalidade são algumas das ferramentas dos grupos coordenados por François Soulages que se dedicam a articular a pesquisa estética com a pesquisa teorética sobre as imagens. O Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal da Bahia (IHAC-UFBA) abrigará pela segunda vez esse encontro que possibilita a construção de um rico universo de trocas. Nessa sua segunda edição o colóquio Fronteiras Geopolíticas e Geoartísticas também fará parte da “II Semana RETINA.Bahia: As fronteiras do efêmero”, sob coordenação geral do prof. Alberto Olivieri, e que tem a intenção de articular as instituições: IHAC, FACED, Escola de Belas Artes (UFBA), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Faculdades Ruy Barbosa, Faculdades Área I e a Université Paris 8.
O Colóquio « Imagem, metrópole e as fronteiras do efêmero » coordenado pelo prof. Joaquim Viana, tem por objetivo investigar algumas problematizações que se formam entre as fronteiras das metrópoles contemporâneas, entre as suas imagens e suas zonas de indiscernibilidade, contextualizando-as a partir da filosofia política atual. A evidência da construção de uma imagem das metrópoles contemporâneas, que está indissociável aos mecanismos do mass-media e aos dispositivos de um Aparelho de Estado que trabalham com os regimes de estocagens em prol da produção de subjetividades, nos faz pensar, em contraponto, sobre a produção de semióticas processuais capazes de eclodir as estruturas e invariantes de um modelo global centralizado das metrópoles. Este modelo quase sempre é organizado a partir de um sistema de significantes que elaboram a construção identitária dos lugares contemporâneos. Dessa forma, como alimento para uma construção crítica capaz de desdobrar os acontecimentos nas metrópoles atuais, será preciso investigar as “fronteiras do efêmero” que se apresentam nas constituição das "outras imagens" das cidades. Porém, poderíamos nos interrogar: Essas "outras imagens", minoritárias per si, e que possuem um vigor de resistência, são capazes de construir um novo campo ético-estético para as metrópoles? De que forma podemos escapar da construção identitária proposta pelo conjunto de enunciados fabricados pelos Aparelhos de Estado? Será possível vislumbrar novas potências de imagens capazes de destruir a duradoura forma de representação icônica das metrópoles? Como podemos compreender as imagens e suas fronteiras efêmeras enquanto desdobramentos de uma nova criação emancipatória?
PROGRAMAÇÃO:
19:00/19:30h - Conferência de abertura: François Soulages, Université Paris 8-
As fronteiras efêmeras da cidade: estrutura e história
19:30/20:00h - Gary Burgi, Université Paris 8
Fronteiras e formas do grafite-efêmero
20:00/20:30h - Alberto Olivieri, PPGAV-EBA-UFBA
Centro e periferia: imagens e fronteiras
Intervenção:
20:30/21:30h - Cyrille Brissot, IRCAM
Cine Concert Metropolis
Diretor do Filme: Fritz Lang
Concepção e Criação Musical: Cyrille Brissot
Resumo:
Realização de Cine-Concert da obra-prima do cinema: Metropolis de Fritz Lang, com criacão de música eletro-acústica em tempo real pelo músico francês Cyrille Brissot, especialista na abordagem das novas tecnologias: criação de software e instrumentos para composição/improvisação de música live.
Descrição:
O projeto Cine-Concert, já realizado por C2 (Cyrille Brissot & Cyril Hernandez) em Taipei (Taiwan), no Digital Art Festival, propõe a reinterpretação de filmes expressionistas dos anos 20. No que diz respeito a Metropolis de Fritz Lang, muitos compositores se dedicaram a esta tarefa, de Giorgio Moroder à Martin Matalon passando por Jeff Mills, mas dessa vez Cyrille Brissot (G2- Geeks&Gangsters) realiza o desafio em tempo real. Suas abordagens específicas das novas tecnologias, permitem a manipulação em tempo real de elementos complexos para a escrita simultânea (live) de música para o filme. É assim que se propõe a descobrir ou redescobrir os clássicos do cinema mudo, convidando todos a tomar posse de obras que compõem a Memória da Humanidade: Metropolis é o primeiro filme inscrito no Registro da Memória do Mundo da UNESCO. Repensar a memória e as relações sociais na efemeridade da arte digital. Apropriar-se de uma obra para melhor compartilhá-la
Concepção e Criação Musical: Cyrille Brissot
Resumo:
Realização de Cine-Concert da obra-prima do cinema: Metropolis de Fritz Lang, com criacão de música eletro-acústica em tempo real pelo músico francês Cyrille Brissot, especialista na abordagem das novas tecnologias: criação de software e instrumentos para composição/improvisação de música live.
Descrição:
O projeto Cine-Concert, já realizado por C2 (Cyrille Brissot & Cyril Hernandez) em Taipei (Taiwan), no Digital Art Festival, propõe a reinterpretação de filmes expressionistas dos anos 20. No que diz respeito a Metropolis de Fritz Lang, muitos compositores se dedicaram a esta tarefa, de Giorgio Moroder à Martin Matalon passando por Jeff Mills, mas dessa vez Cyrille Brissot (G2- Geeks&Gangsters) realiza o desafio em tempo real. Suas abordagens específicas das novas tecnologias, permitem a manipulação em tempo real de elementos complexos para a escrita simultânea (live) de música para o filme. É assim que se propõe a descobrir ou redescobrir os clássicos do cinema mudo, convidando todos a tomar posse de obras que compõem a Memória da Humanidade: Metropolis é o primeiro filme inscrito no Registro da Memória do Mundo da UNESCO. Repensar a memória e as relações sociais na efemeridade da arte digital. Apropriar-se de uma obra para melhor compartilhá-la
